28.11.05

 

Como é bom...


ficar largado numa rede!

Tiramos nove dias de férias. Fechamos o boteco e fomos para Caraguá e Penedo. Nesses nove dias, evitei ao máximo qualquer coisa remotamente semelhante a jornal, noticiário e Internet. Mal ouvia a voz do Faloffi, já saía correndo. Comi muito peixe, tomei sombra, descansei em rede e li um pouco. Como é bom ficar longe de telefone, largado numa rede!

 

Tem gente muito louca por aí.


David Icke e os segredos da matriz e da filial.

Troquei de provedor de acesso, recentemente. Mandei a Teleafônica passear e assinei o Vírtua, devido a uma promoção muito especial (conto os detalhes em outro post). Aproveitando a nova velocidade (4Mbps), procurei localizar páginas com TV on-line. Depois de algumas buscas, acabei baixando uma versão nova do Winamp. Depois de instalada, procurei por estações de TV on-line (estão na Media Library, em SHOUTcast TV). Há uma penca, para todos os gostos. Comecei a fuçar e me deparei com uma série de canais com títulos bizarros (por exemplo, "JFK-Conspiracy - Was Bush Sr. Involved?") e me dei conta de que esse é um dos canais de divulgação das famosas teorias da conspiração. Achava que já tinha visto gente louca, mas essa turma é doida de pedra! Consegui assistir a um documentário da BBC sobre "sombreamento global" (Global Dimming), bastante interessante. Quer dizer, volta e meia, eles passam alguma coisa séria, mas tem sempre algum maluco, como David Icke. Vale a pena assistir à lenga-lenga dele sobre os Illuminati (Secrets of the Matrix, em três partes), para ver como essa turma pensa. Conversando com um amigo, fiquei sabendo que Icke foi jogador e comentarista de futebol e porta-voz do Partido Verde Britânico. Mais sobre Icke pode ser encontrado na Wikipedia e na própria página de Icke. Para quem quer treinar inglês, vale a pena, pois a dicção dele é muito boa (ele foi apresentador da BBC).


No shit!

Muito mais interessante é o programa da dupla Penn & Teller. É só procurar por Bullshit. P&T aparecia de vez em quando no Multishow. Pena que Bullshit não é mostrado na TV brasileira (pelo menos não na NET). P&T são o que aquele gordinho que ganhou o Oscar seria se fosse honesto. Nos programas, eles desmontam toda a argumentação bolha de sabão de um bando de charlatões que ganha dinheiro com base no princípio P.T. Barnum: "A cada minuto, nasce um otário."*

* Aparentemente, quem disse isso foi um trambiqueiro chamado Joseph "Paper Collar Joe" Bessimer, mas quem ficou com o crédito foi Barnum.

11.11.05

 

Um Minuto de Silêncio.


Remember today. Today is Remembrance Day.

In Flanders fields the poppies blow
Between the crosses row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.

We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved and were loved, and now we lie
In Flanders fields.

Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch: be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields.

(Lieutenant-Colonel John McCrae - 1872-1918)

 

Bêbado é uma merda!


Se for beber, não carregue milhões. Se for carregar milhões, não beba.

Ninguém vai começar a beber. Quem sabe, Fidel não arruma um milhãozinho de dólares para Ninguém? Tudo bem, pode ser quase um milhão... Ou quase arrumar um milhão... Hic! Não tem problema. Hic!

Em depoimento à CPI dos Correios, o assessor do PT, Vladimir Poletto, afirmou ontem que, se disse alguma coisa foi porque havia tomado umas cervejinhas e, com a cabeça encachaçada, pode ter dito mentiras. Bom, antigamente, existia um ditado alcoólico: "in vino veritas"... Hic!

8.11.05

 

Para o alto e avante! Da Guerra Fria à colonização de Marte.


Marte é azul!

Um dos desdobramentos da Guerra Fria foi a exploração espacial. A disputa ideológica entre os EUA e a URSS alimentou a corrida espacial e resultou no desenvolvimento tecnológico que permitiu a ida de missões tripuladas à Lua. A propósito, Ninguém tem uma foto ao lado de Neil Armstrong naquele momento histórico. É verdade! Ele na Lua, e eu na Terra. Um dia acho a foto...

Entre idas e vindas, os programas espaciais norte-americano e soviético lançaram várias sondas espaciais em direção a Marte. O programa estadunidense foi mais bem sucedido. De qualquer modo, em julho de 1989, George Bush pai lançou a "Space Exploration Initiative", cujo objetivo final era a ida de uma missão tripulada a Marte. Contudo, ao calcularem o orçamento de tal missão, chegou-se à (literalmente) astronômica cifra de US$ 450 bilhões! Além de representar um investimento inviável, a iniciativa acabou sendo colocada em segundo plano por conta dos acontecimentos daquele mesmo ano. A ida pra cucuia do Muro de Berlim, em novembro de 1989, junto com os acontecimentos nos anos seguintes (nos quais se incluem os acidentes com os ônibus espaciais) enterraram definitivamente esse plano, que previa a chegada do homem a Marte em trinta anos, em três fases: 1) conclusão da estação espacial (que ainda está sendo construída); 2) construção de uma base lunar definitiva (não saiu do papel); e 3) envio de missão tripulada a Marte (também ficou só no papel). Sic Transit Gloria Menezes, nas sábias palavras de Uncle Filthy.

Tá. Até aí, morreu Neves. A idéia de se colonizar Marte é um subproduto da Guerra Fria. So far, so good. Mas o que isso tem a ver com este post? Pois bem, este texto é para falar das encomendas que chegaram semana passada: um livro sobre a Guerra Fria, um sobre o MI6 (que, obviamente, inclui o período) e dois sobre exploração espacial e colonização espacial.

O primeiro deles é Battleground Berlin - CIA vs KGB in the Cold War, de David E. Murphy, Sergei A. Kondrashev e George Bailey, que trata da disputa entre os dois serviços secretos no coração da Europa, durante o período que vai de 1945 até a construção do Muro de Berlim, em 1961. O segundo é MI6 - Fifty Years of Special Operations, de Stephen Dorrill, que conta a história do braço do serviço secreto britânico que cuida de operações no exterior.

Os dois outros livros são de Robert Zubrin, um engenheiro aeroespacial, defensor da ida a Marte. Zubrin acredita que seja possível concretizar tal viagem por uma fração daquele orçamento inicial, com base em tecnologias existentes desde as missões Apolo. Sua proposta está sintetizada no livro The Case for Mars e na página da The Mars Society. Zubrin escreve bem, é claro e conciso. Ainda estou no começo do livro e lendo bem devagar, mas pretendo mergulhar de cabeça no planeta vermelho a partir do sábado que vem, quando Ninguém vai tirar uma semaninha de férias. Levarei, também, Entering Space - Creating a Spacefaring Civilization, no qual ele desenvolve ainda mais o conceito de "terraformação", isto é, a modificação do meio ambiente de um planeta ou satélite, de modo a criar condições favoráveis à vida terrestre.

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