25.9.05

 

Dia de sorte!


Aqueles homens rápidos e estas máquinas maravilhosas!

Ninguém estava aqui, sossegado, se preparando para ir à casa da mamã. De repente, toca o telefone.

- Hoje é seu dia de sorte. Quer ir à corrida de graça?, diz um amigo.
- Quero. O que é preciso levar?, respondo.
- Nada. Vamos no setor VIP. Comida, bebida e tudo o mais na faixa.

Mais tarde, conto como foi.

21.9.05

 

Enquanto seu lobo não vem...


Para o alto e avante! Lua, aí vamos nós!

Ninguém está em falta com o blógui. As comemorações com a prisão (ainda que temporária) de Paulo "Estupra-mas-não-mata" Maluf foram longas. O Smart preparou um post sobre a volta do programa Apollo (tá, tá, não terá o mesmo nome, mas, na prática, a idéia é mandar missões tripuladas de volta à Lua). O anúncio do novo programa espacial norte-americano coincidiu com a leitura recente que fiz do livro do Salvador Nogueira (Rumo ao Infinito).

Salvador Nogueira surpreende pela precocidade. Conseguiu escrever um livro agradável e com sustança. Para quem, como Ninguém, tem interesse em exploração espacial e não conhece grandes coisas, o livro traz várias surpresas e novidades. Uma das curiosidades é sobre a suposta ausência de gravidade na Estação Espacial Internacional. Na verdade, a força de gravidade ali corresponde a 90% da gravidade terrestre. O que causa a sensação de microgravidade é o fato de a EEI estar em constante queda livre. E, segundo Einstein, quando se está em queda livre, não se sente a força da gravidade (apesar de ela estar ali). A EEI só não cai na Terra porque o ângulo de curvatura de sua queda é muito aberto.

10.9.05

 

Ontem foi um dia MUITO especial!


Cadeia para esse picareta!

Que notícia alvissareira! Finalmente, Paulo Estupra-mas-não-mata Maluf foi preso junto com o aprendiz de trambiqueiro. Tudo bem que é prisão preventiva, mas já é um começo.

Mais aqui e aqui.

Um amigo perguntou: "Será que, no futuro, hoje vai ser feriado?"

7.9.05

 

Cem Anos de Solidão


Genial! Genial! Genial!

Por que não li esse livro antes? Merece aplausos stalinistas!* Desde a adolescência, uma prima minha insiste para que eu leia esse livro. Sei lá por que motivos, nunca me caiu no colo. Desta vez, não me escapou. A despeito da enorme dificuldade (saber exatamente quem é filho de quem é uma complicação dos diabos, complicada ainda mais pela semelhança entre os nomes), é um livro que todo mundo que um dia teve família deveria ler. Queria tentar ter lido a edição em espanhol, mas ia dar mais trabalho. Acabei comprando a edição da Penguin (tradução do Gregory Rabassa) na Cultura. Resumidamente, é a saga das várias gerações de uma família em um rincão perdido da América do Sul. Mais que um livro, é a transcrição de um sonho.

Genial! Genial! Genial!

* No Arquipélago Gulag, Solzhenitsyn cita uma passagem em que em uma reunião, numa província, ao citarem o nome de Stálin, os presentes começaram a aplaudir. Aplaudiram, aplaudiram e aplaudiram. Ficaram assim durante intermináveis minutos, até que um dos presentes, teve o bom senso - havia pessoas que estavam passando mal - e a imprevidência de pedir aos demais que parassem de aplaudir. O ilustre camarada foi parar no Gulag. Estou citando de cabeça, mas a estória é mais ou menos essa.

 

O Haiti é diferente.


Ao fundo, educação e honestidade.

Um amigo acaba de voltar do Haiti. Participou da missão da ONU. Não entrarei no mérito político (acho que foi burrada o Brasil se prestar a fazer esse serviço para os EUA, mas isto são outros quinhentos); apenas apresento o que me relatou esse amigo dos seis meses que passou por lá.

1) A violência se concentra nas duas principais favelas de Porto Príncipe, que, pelo que entendi, concentram o grosso da população da capital;
2) Não se vê miséria na rua, como aqui. Os pobres são, realmente, muito pobres, mas ele não se lembra de ter visto ninguém descalço. Todo mundo de sapato ou chinelo. Descamisados raramente foram avistados;
3) Todas as crianças que ele viu tinham uniformes escolares decentes (sem patrocínio estampado). Imagino que a qualidade do ensino não deve distar muito do que é ensinado em nossas escolas públicas;
4) No interior, tudo é muito calmo. Nem parece que o país está passando por uma convulsão social;
5) Em algumas manifestações políticas, os capacetes azuis têm de proteger os manifestantes da polícia; e
6) O povo é pobre, mas educado e honesto: no jogo Haiti x Brasil, ele presenciou uma cena única. O ambulante aparece na ponta de uma fileira de arquibancada, e o comprador, do outro lado, faz o pedido. O ambulante entrega o pedido ao primeiro da fileira. O pedido é passado de mão em mão até o comprador. O comprador entrega o dinheiro à pessoa sentada ao lado dele. O dinheiro é passado de mão em mão até o ambulante. Este faz o troco e entrega para a primeira pessoa da fileira. O troco chega direitinho às mãos do comprador. Alguém consegue imaginar tal cena em qualquer estádio brasileiro?

 

A Volta dos Mortos Vivos


Bú!

Por motivos familiares e falta de saco, Ninguém ficou afastado deste blog. Vamos ver se retomo as velhas ladainhas. A começar por algumas historinhas sobre o Haiti...

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