25.5.05

 

Ô, Márciô! Cê viu o Igor por aí?


Tá com raiva da patroa? Xinga, mas não mata.*

Em 18 de abril de 2001, Igor Ferreira da Silva, promotor, foi considerado culpado pelo assassinato da esposa, Patrícia Longo, morta em 9 de junho de 1998. Igor fez o serviço quase completo: matou a mulher e o filho (ela estava grávida de sete meses). Segundo um exame de DNA, o filho não era dele. Do pai não se sabe. Por razão desconhecida (ao menos por este escriba), foi permitido ao promotor aguardar o julgamento em casa. Alguma coisa aconteceu com o coitado, pois, desapareceu, tão logo saiu o veredicto (foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão). Seu advogado, na ocasião, era o nosso Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Bem, ele foi condenado já faz mais de quatro anos e até agora, nada... Curiosamente, ainda hoje, 25 de maio de 2005, o nome dele consta da Entrância Especial de cargos fixos do Ministério Público. Tá lá. Ele é o 4º Promotor de Justiça Criminal do V Foro Regional (de São Miguel Paulista). É só procurar o nome Igor Ferreira da Silva. Não sei, mas seria muita coincidência haver um promotor homônimo. E se o nome ali consta, a conclusão natural é que ele ainda recebe seus proventos de promotor de justiça.

* OK, OK, confesso o meu crime. Copiei a idéia do sabonete Paulo "Estupra-mas-não-mata" Maluf, aquele que diz que não tem nem nunca teve contas no exterior. A pérola original era: "Tá com desejo sexual? Estupra, mas não mata." E ainda tem gente que vota nisso...

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